segunda-feira, 8 de junho de 2009

MS aposta em "corrente" de doadores de sangue

Campanha vai estimular convites de habituais doadores a outras pessoas e também usa redes sociais da internet, como Orkut e MSN, para atrair público jovem

           

O Ministério da Saúde lança nesta segunda, dia 8 de junho, a Campanha Nacional de Doação de Sangue. Com o slogan Entre para a Corrente Sanguínea. Doe e convide alguém a doar, a idéia é transformar o ato de doar em um hábito de vida saudável. Para aumentar o número de doadores e torná-los freqüentes, o MS aposta no convite de doadores a outras pessoas. "Queremos contar com o envolvimento de todos que já doam sangue e pedir para que eles convidem mais alguém para doar. Com isso criaremos uma corrente, onde cada doador chama mais um doador", explica Guilherme Genovez, responsável pela Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.  

Pela primeira vez, a campanha vai buscar os diversos públicos da Internet. Comunidades virtuais como blogs, Orkut, Twitter, MSN e Google serão utilizados como ferramentas de comunicação para sensibilizar os possíveis doadores. Também serão veiculados filmes na TV aberta e nos cinemas, além dos spots em 27 rádios das capitais e em praças do interior do país.

Cerca de 1,8% da população brasileira já doou sangue nos últimos cinco anos. Os homens são responsáveis por mais de 70% das doações e os jovens entre 18 e 29 anos correspondem a 50% dos doadores. O jovem é um ator fundamental nessa corrente. Eles ão os que mais têm hábito de vida saudável e os que conseguem mobilizar os amigos e os conhecidos, diz Genovez.

Em 2008, foram registrados 3,1 milhões de doações de sangue. Apesar de representar um percentual médio de doações nos últimos cinco anos, o Brasil opera em constante estado de emergência no que diz respeito aos estoques de sangue.  Todos os dias milhares de procedimentos hospitalares são realizados e, em muitos deles, o sangue está presente. Por isso, é necessário que sempre haja estoque nos hemocentros que recebem o sangue de doadores voluntários.

O Brasil é um país de referência em segurança transfusional. Após a doação, o sangue é submetido a nove tipos de exames, capazes de identificar doenças como a aids, sífilis, doença de Chagas e hepatites. O doador também passa por um exame clínico que inclui uma entrevista. Nela, é verificado se o paciente não apresentou algum comportamento de risco, como ser usuário de drogas ou ter praticado sexo sem proteção. Se isso aconteceu, ele é automaticamente descartado como doador. Todos os hemocentros prestam orientações sobre os cuidados antes que o sangue seja doado.  

DOAÇÃO – Para ser um doador de sangue, o indivíduo tem que ser saudável, ter entre 18 e 60 anos, pesar mais de 50 quilos e não ter sido contaminado por doença transmissível. A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas doem sangue, no máximo, três vezes ao ano. Os homens podem doar a cada três meses e as mulheres, a cada quatro meses, devido aos intervalos do ciclo menstrual.

Cada doador contribui com 450 mililitros de sangue, que é colocado numa bolsa plástica lacrada para evitar a contaminação e armazenado em geladeiras especiais, onde a temperatura é regulada. Se o resultado dos exames for negativo para todas as doenças, o sangue pode ser usado pelos próximos trinta dias, quando vence a validade. Mas, a utilização é tão requisitada que dificilmente fica guardado por mais de uma semana.

A transfusão é necessária em cirurgias de grande porte, como as pontes de safena, também para hemofílicos, para pessoas que sofrem de câncer e se submetem à quimioterapia e para pacientes de hemodiálise. No total, são cinco milhões de transfusões por ano. O sangue também é usado para a produção de remédios hemoderivados, como os fatores de coagulação.

A doação é um ato cívico, um comprometimento social. O sangue é um bem que não pode ser produzido artificialmente e somos obrigados a coletar de um indivíduo para utilizar em outro. É importante que a população crie uma cultura de doação. para mantermos os estoques de sangue seguros durante todo o ano, diz Genovez.

 

Agência Saúde


 



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quarta-feira, 20 de maio de 2009

CONSUMO INSUSTENTÁVEL OU DESPERDÍCIO ?

Já defendemos diversas vezes que o problema não está somente em um desenvolvimento sustentável, e sim, no consumo sustentável. É simples, é ele que regula a produção.

Será que temos que culpar os países ricos (primeiro mundo), ou nós (Brasil), quase pobres e quase ricos? Nos países "ricos" é visível a poluição do ar, devido ao excesso de movimentação de veículos automotores. Nós os "quase pobre e quase ricos", estamos poluindo o nosso solo e subsolo, águas e destruindo a biodiversidade.

Vejam só, tudo que se enquadra nos "quase" está relacionado com a educação ambiental. Educação ambiental também é cobrar dos governantes uma tomada de posição em busca de soluções práticas e necessárias.

Quando ministramos aulas em especial na especialização em Gestão Estratégia de Gestão Ambiental, quando provocamos os alunos alguns querem relação de livros relacionados com direito, dentre outros. Simplesmente busco tranqüilizá-los de que cada um em sua especificidade pode contribuir mais do que aquele generalista.

Diante de águas poluídas, solos perdendo seus nutrientes quando são carreados pelas chuvas. Já imaginaram se teremos que enfrentar uma chuva ácida? Pelo que estamos notando em nossa forma de consumo insustentável através dos desperdícios não vai demorar muito.

Não sabemos se já estão exportando (os ricos) lixos altamente contaminantes para o nosso continente. Lamentavelmente e nada engraçado é forte gripe suína, oriunda de forma de criação de porcos no México que busca freneticamente abastecer o consumo insustentável. Resultado: criou-se algo que sofre mutações constantes. E para os apreciadores de Tequila bebida na fonte (México) vão ter que esperar essa onde passar.

O momento é propício para uma reengenharia em nossa forma de consumo, e, principalmente nos desperdícios. Nós os "quase" somos considerados um dos países que mais jogam comida boa na lata de lixo. É difícil de acreditar.

Não podemos permitir que nossa geração seja considerada a que mais desperdiça alimentos devido à um estilo de vida (consumo) que não nos pertence. Ou será que responderemos? Podemos desperdiçar porque produzimos muito? Resposta que beira a mediocridade. Só é comparada a pergunta que fizeram a um grande ladrão de bancos. Por que você rouba bancos? Sabem qual a sua resposta? "É porque lá que o dinheiro está".

Como sempre sugerimos: "AJAM PREVENTIVAMENTE".

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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Garrafas pet



A garrafa pet será agora uma das principais matérias-primas utilizadas em carpetes e revestimentos dos automóveis brasileiros